As castanhas de baru (Dipteryx alata Vog.), guariroba (Syagrus oleracea) e de
pequi (Caryocar brasiliensis) são culturas do cerrado brasileiro, suas amêndoas
consumidas principalmente in natura, as quais são ricas em minerais, vitaminas e
nutrientes. Dessa forma, objetivou-se avaliar e comparar as características físico-químicas
das castanhas do cerrado. Foram realizadas as seguintes análises: umidade, teor de cinzas,
pH, acidez titulável, sólidos solúveis totais e vitamina C. Em relação à umidade, a castanha
de guariroba apresentou o menor teor de umidade de 1,52%, enquanto o pequi apresentou
o maior valor de umidade de 13,80%. Já em relação ao teor de cinzas, as castanhas de baru
e pequi não se diferiram estatisticamente. A faixa de pH encontrada para as castanhas foi
de 5,57 a 6,85, que caracteriza as castanhas como um alimento pouco ácido, o que pode
propiciar maior atividade bacteriana caso não exista controle da umidade. Os valores de
acidez não tiveram diferença significativa para guariroba e para o pequi. Os teores de
sólidos solúveis totais das castanhas de baru e guariroba não se diferiram, porém a
castanha do pequi ficou abaixo das demais, indo de acordo ao teor de umidade encontrado.
A castanha que apresentou maior teor de vitamina C foi a de guariroba (31,01 mg/100g).