Considerado como uma das culturas mais antigas do mundo, o feijão ganha
destaque na alimentação humana por seus benefícios e impacto socioeconômico. Afim
de evidenciar a qualidade do feijão realiza-se a classificação obedecendo ao
Regulamento Técnico do Feijão. O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros
físicos e físico-químicos do feijão preto comercializado em redes de supermercados do
município de São Luís- MA. O estudo foi realizado no laboratório de química do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão- Campus São Luís
Maracanã, com amostras embaladas de feijão preto, tipo 1, retiradas ao acaso de um
grande mercado varejista do município, utilizando-se assim o delineamento
inteiramente casualizado. As análises realizadas foram a classificação do feijão,
análises físicas e físico-químicas. Os resultados obtidos com a classificação, foram
tabulados e confrontados com parâmetros da legislação vigente e as análises físicas e
físico-química foram submetidas a análise de variância e as médias comparadas pelo
teste de Tukey, com intervalo de confiança de 5%. Os resultados demonstram que
nenhuma das marcas pesquisadas apresentaram conformidade quanto a classificação
para tipo 1, 80% apresentou conformidade para classificação como feijão do tipo 3 e
20% para tipo 2. Houve ainda divergência quanto ao percentual de umidade, 60% das
marcas diferiram do estabelecido pela legislação. Tais ocorrências acarretam prejuízos
ao consumidor, sendo necessário revisão pelas empresas das informações contidas nas
embalagens, quanto ao tipo do feijão comercializado ou ainda a melhora no controle de
qualidade dos processos de seleção e classificação dos feijões pretos.