Nos últimos anos muito tem se falado sobre aditivos alimentares, amplamente
usados para melhorar aparência, sabor, textura e vida útil de alimentos processados e
ultraprocessados, ganha destaque devido à preocupação com seus riscos à saúde. Esses
aditivos, naturais ou sintéticos, são regulamentados por órgãos como a Anvisa, que
estabelece limites seguros de uso. Com a urbanização e mudanças nos hábitos
alimentares, cresceu o consumo de alimentos industrializados e suplementos esportivos,
que frequentemente contêm conservantes, adoçantes, corantes e emulsificantes. Embora
úteis para estabilidade, sabor e aparência, seu uso excessivo pode causar alergias,
alterações metabólicas e até riscos de câncer, especialmente quando há ingestão
combinada de diferentes aditivos. Pesquisas indicam que bebidas adoçadas apresentam
alta concentração de aditivos, sendo comuns edulcorantes artificiais e corantes
sintéticos. Em contrapartida, cresce a demanda por alternativas naturais, como estévia e
antocianinas, devido à percepção de segurança e benefícios à saúde, embora desafios
tecnológicos e econômicos dificultem sua aplicação. O objetivo desse estudo foi realizar
uma revisão sobre o uso de corantes e edulcorantes na produção de suplementação
esportiva. No contexto esportivo, suplementos como bebidas isotônicas e barras
energéticas utilizam aditivos para otimizar desempenho e recuperação muscular.
Estudos apontam a necessidade de avaliar os efeitos combinados e a segurança de
aditivos no consumo habitual. Conclui-se que a substituição de aditivos artificiais por
naturais é uma tendência, mas requer mais pesquisas para garantir segurança e
viabilidade tecnológica.
A procura dos consumidores por produtos sem glúten vêm crescendo nos últimos
anos, mas o mercado ainda carece de produtos com características sensoriais e tecnológicas
agradáveis aos consumidores, principalmente no mercado de massas alimentícias. Nos
últimos anos, observou-se um crescimento significativo no mercado de produtos sem glúten
e, esse aumento pode ser atribuído à maior acessibilidade a informações sobre nutrição e
saúde, ao avanço nos métodos de diagnóstico de distúrbios relacionados ao glúten e à
crescente conscientização sobre a doença celíaca. A redução do poder de compra da
população tem influência direta sobre suas escolhas alimentares, causando o consumo de
alimentos com preço mais acessível e menor valor nutritivo. O objetivo deste estudo é
realizar uma revisão da literatura sobre o desenvolvimento de massas alimentícias isentas
de glúten e opções de farinhas sem glúten para substituição da farinha de trigo. A
elaboração de massas alimentícias isentas de glúten e com adequada composição
nutricional a partir de farinhas de banana verde, batata doce, arroz, grão de bico, sorgo, orapró-nobis, trigo sarraceno, arroz, quinoa e farinhas mistas pode ser uma alternativa para
pessoas com restrições ao consumo de glúten. As massas alimentícias sem glúten, além de
serem um alimento básico em muitos países, são versáteis, de baixo custo, e apresentaram
boa aceitação em diversas pesquisas. Muitas dessas farinhas obtidas possuem alto valor
nutricional comparado a farinha de trigo e propriedades tecnológicas que podem ser
exploradas pela indústria de alimentos, possibilitando seu em diversas formulações,
conferindo características tecnológicas, nutricionais e sensoriais desejáveis.