A oliveira (Olea eruropeae L.) é uma árvore bastante cultivada, seu fruto, a
azeitona, pode ser consumido em conserva ou ter extraído o óleo, conhecido como o
azeite de oliva, que tem diversos benefícios para saúde como por exemplo o aumento do
“colesterol bom” (lipoproteína de alta densidade – HDL) e a prevenção de doenças
cardiovasculares. O azeite é constituído diversos por ácidos graxos, com o ácido oleico
(C18:1), um ácido graxo ômega 9, monoinsaturado, que está presente em maior
quantidade. O presente trabalho tem como objetivo analisar os perfis de ácidos graxos
presentes em amostras de azeites produzidos no Brasil, Portugal e Espanha, com
diferentes variedades de azeitonas e comercializados na região sul do Brasil. As análises
foram realizadas por cromatografia gasosa com detector de ionização de chama (DIC),
para a identificação e quantificação dos ácidos graxos presentes. Os resultados
mostraram variações semelhantes entre as amostras, como valores para C14:0
(Mirístico) com uma variação de 0,01 a 0,02%, C16:1 (Palmitoleico) de 0,94 a 2,00%,
C18:0 (Esteárico) 2,00 a 3,40%, C18:1 (Oleico) de 68,65 a 74,22%, e C18:2 (Linoleico)
de 5,66 a 9,55%. Estes resultados estão em conformidade com pesquisas reportadas na
literatura científica, critérios e padrões de identidade e qualidade e normas alimentares
internacionais. Essas variedades, cultivadas em diferentes regiões e sob diversas
condições agronômicas, influenciaram os perfis lipídicos dos azeites.