15 maio

VALORIZAÇÃO DE SEMENTES DE INGÁ (Inga laurina Willd) PELO USO DE TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL PARA A EXTRAÇÃO DE COMPOSTOS BIOATIVOS

O estudo teve por objetivo valorizar as sementes de Inga laurina (Sw.) Willd por
meio da otimização das condições de extração dos seus compostos bioativos fazendo-se uso
da tecnologia sustentável de ultrassom, além de compará-la com o método convencional.
Frutos de I. laurina Willd foram colhidos e as suas sementes separadas e submetidas à pré-
secagem, moagem, peneiramento e acondicionamento. Em seguida, realizou-se a extração
dos compostos fenólicos, flavonoides e capacidade antioxidante por meio dos métodos de
extração convencional por maceração e emergente por sonda ultrassônica a 20 kHz e 130
W, determinação e quantificação destes. Ao utilizar o método de maceração obteve-se
maiores concentrações de compostos bioativos nas condições de 70 ºC, 0,5 g de amostra,
70% de etanol e 35 min, sendo iguais a 110,86 ± 2,21 mg EAG g-1 de compostos fenólicos
totais, 28,75 ± 0,55 mg EQ g-1 de flavonoides totais, 43,41 ± 1,44 µmol TEAC g-1 de
capacidade antioxidante e 7,02 ± 2,33 mg mL-1 para IC50. Sob as mesmas condições ótimas
de extração por maceração, porém durante 15 min, obteve-se as maiores concentrações de
bioativos por sonda ultrassônica, sendo estas iguais a 140,21 ± 0,05 mg EAG g-1, 46,12 ±
1,53 mg EQ g-1, 63,05 ± 2,90 µmol TEAC g-1 e 3,74 ± 0,94 mg mL-1 para compostos
fenólicos, flavonoides totais, capacidade antioxidante e IC50, respectivamente. A sonda
ultrassônica, em comparação com o método convencional, demonstrou ser eficiente na
extração de compostos bioativos das sementes de I. laurina.

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