15 maio

ESTUDO DA CINÉTICA DE CRESCIMENTO DE BACTÉRIAS DETERIORANTES EM FILÉ DE CARNE BOVINA EMBALADAEM ATMOSFERA MODIFICADA

O estudo analisou a cinética de crescimento de bactérias deteriorantes em filés
de carne bovina embalados em atmosfera modificada (MAP) e armazenados em
diferentes temperaturas (0 °C, 5 °C, 10 °C e 15 °C). O objetivo foi avaliar o
comportamento microbiano para melhorar a gestão da vida útil do produto. Utilizando
dados do banco ComBase e modelos matemáticos (primários e secundários), como o
modelo de Baranyi e Roberts, o crescimento bacteriano foi ajustado para obter os
parâmetros como velocidade máxima específica de crescimento (μmáx) e duração da fase
de latência (λ). Os resultados mostraram que o aumento da temperatura acelera o
crescimento bacteriano, reduzindo o tempo de adaptação (fase lag) e favorecendo
condições ideais para bactérias psicrotróficas, como Pseudomonas spp. O modelo de
Baranyi apresentou alto desempenho estatístico (R2 entre 0,871 e 0,992) para todas as
temperaturas), indicando bom ajuste aos dados experimentais. Conclui-se que a
temperatura influencia diretamente na deterioração da carne, e o uso de MAP associado
à microbiologia preditiva pode otimizar a conservação e a segurança dos produtos
cárneos, sendo uma ferramenta essencial para a indústria alimentícia.

15 maio

CINÉTICA DE CRESCIMENTO DE Escherichia coli EM ALFACE AMERICANA SOB DIFERENTES CONDIÇÕES ISOTÉRMICAS DE ARMAZENAMENTO

A alface (Lactuca sativa) é suscetível à contaminação de microrganismos
patogênicos, com destaque para Escherichia coli, que representa um risco significativo
à segurança de alimentos. Essa bactéria pode ser introduzida na cadeia de produção de
alimentos por meio de água ou estrume contaminados em contato com as folhas. Este
estudo teve como objetivo modelar o crescimento de E. coli na parte vegetativa da
alface, sob diferentes temperaturas de armazenamento (10 °C, 15 °C, 20 °C e 25 °C),
utilizando o software ComBase para estimar os parâmetros de crescimento. O
tratamento de 10°C se mostrou superior se comparados aos demais, tendo uma fase lag
maior que os outros, que foi estimada de aproximadamente de 36 horas, mostrando que
o produto tem que ser armazenado depois de colhido e limpo. Os outros tratamentos a
fase lag foi menor de aproximadamente de 5 horas o que indica a deterioração do
produto em curto espaço de tempo. O estudo reforça a importância de armazenar
alimentos hortícolas em temperaturas controladas para prolongar sua qualidade e
segurança pós-colheita. Além disso, destaca a relevância do ComBase como uma
ferramenta fundamental para pesquisadores e indústrias alimentícias, oferecendo
informações valiosas sobre a deterioração de alimentos e contribuindo para o avanço de
estudos e estratégias de conservação.

15 maio

ABORDAGEM SIMPLIFICADA PARA MODELAGEM DO CRESCIMENTO DE Listeria monocytogenes EM FATIAS DE QUEIJO BRANCO EMBALADO A VÁCUO

Este estudo vai se tratar sobre o crescimento de Listeria monocytogenes em
queijos branco fatiado, embalado a vácuo e armazenado em diferentes temperaturas,
sendo elas 5 °C, 10 °C, 15 °C e 20°C. Foi utilizado o software ComBase para se obter
dados experimentais e com base no trabalho de Ulich (1), o crescimento bacteriano foi
modelado por meio dos modelos de Baranyi e Roberts. A pesquisa revela como as
condições de armazenamento influenciam a proliferação do patógeno, destacando a
importância do controle de temperatura para a segurança de alimentos. Os resultados
mostraram boa adequação dos modelos aos dados experimentais, com destaque para o
modelo linear, que apresentou o melhor ajuste. O modelo linear apresentou o melhor
ajuste aos dados, com um coeficiente de determinação de 0,9859, superior ao obtido
pelo modelo exponencial, que alcançou 0,9652, indicando sua maior precisão para
descrever o crescimento bacteriano nas condições avaliadas. Além disso, a temperatura
desempenhou um papel crucial na velocidade específica máxima de crescimento, ao
comparar os valores em 5 °C (0,0116) e 20 °C (0,103), observou-se um aumento
significativo, de aproximadamente 11%, destacando a influência direta da elevação da
temperatura no comportamento bacteriano. Esses achados reforçam a necessidade de
implementar práticas rigorosas de controle de temperatura ao longo de toda a cadeia
produtiva e de distribuição de queijos embalados.

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